Solidão mortal

Solidão, solidão
Foi feita para mim
A amo, e já não consigo resistir.
Seu silêncio avassalador me acalma, e faz-me esquecer da dor.
É meu remédio,
É meu veneno,
É minha cura e meu lamento
Já chega a ser minha vida
Meu ar, minha comida
O meu fingir
E não sei quando o futuro à de deixa-la ir.

Micklangelo correia

O brabão do sertão

O nome do cabloco é Tião
Mas na cidade em que mora
É conhecido como Tião o brabão
E já está sendo comparado em ser mar marvado que lampião.

Pense num bicho brabo é o Tião
Ele é afoito, com ele tem confusão
Puxa logo a faca e lhe arranca o coração

Não é muito de conversa, o negocio dele é matar
Não mexa com bichinho não, deixe ele quieto por lá
Já matou pra mais de cem, e quer que sua fila aumente
É só boli com ele, que logo a chapa fica quente..

Ele já matou de tudo que é jeito
Com enforcamento, tiro, facada
E até com o dedo na cara o miserável faz desgraça.

Um certo dia Tião passava na rua
Sem mexer com niguém, caminhando quieto na sua
Um individuo veio a lhe encarar
Tião não gostou, e logo a puxar a sua faca
Falou para o homem:
Tu nunca mas vai me olhar...
Enfiou a faca no pescoço do cidadão
Ele enfiou com tanta força, que o homem ficou sem ação
A facada foi tão certeira, que pegou na jugular
Tião parecia que estava encapetado
Puxou a veia do homen e bebeu sangue por lá
Eita bicho rin da gota esse nasceu pra matar.

Todos na cidada sentem medo do Tião
Ele a cada dia fazia mas confusão
Parecia o encrível huck
Mas só que sertão

Mas o que ninguém sabia
É que Tião era apaixonado
Por Zefa Carefera, a mulher mas rodada do pedaço.


Micklangelo correia

Fim do Mundo

Que as flores e plantas sequem,
Que o ar assim acabe,
Que as pessoas sufoquem ,
Que o mundo desabe.

Você

Beijas a minha boca
E sentiras o calor da paixão
Enlouquecida sentiras todo o tesão
Para a cama me puxaras!
Nos embaralhamos em lençois limpos
Te arrancarei suspiros em um extase enlouquecedor
Deixarei-te envolvida junto ao meu corpo.
No decorrer da noite estaes sobre meu controle
Assim, já sei para onde ir...
como te conduzir...
Nesta noite enlouquecida
Trocamos olhares ferozes
E carinhos ardentes
Teu corpo com curvas quentes
Deixam-me fora do serio.
A lua derrama seu brilho pela varanda
Me agarras e falas mais uma vez que me Ama.


Micklangelo correia